Esporte

Por que Sylvinho no Corinthians?

Anunciado pelo Corinthians neste domingo, o técnico Sylvinho chega ao clube com boas referências ouvidas por pessoas ligadas à diretoria alvinegra. A escolha foi feita pela cúpula de futebol do Timão no último fim de semana e calhou com o desejo do treinador de voltar a trabalhar e migrar ao futebol brasileiro.

Sylvinho chega como “plano C” ao Corinthians. Antes dele, foram procurados Renato Gaúcho e Diego Aguirre. Mesmo assim, seu nome já estava no radar corintiano desde a demissão de Vagner Mancini.

O treinador chega com boas referências, uma delas apontando para um profissional extremamente dedicado, profissional e detalhista no dia a dia de trabalho. Ele possuí a licença PRO da UEFA, nível máximo de formação de treinadores na Europa. Além das licenças A e B da CBF.

Sylvinho como auxiliar-técnico do Corinthians em 2013/14 — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

Veja os motivos que fizeram o Corinthians apostar em Sylvinho:

  • Currículo com valiosas experiências em comissões técnicas europeias e da Seleção;
  • Ligação e respeito à história do Corinthians, respeitando as características do clube;
  • Proximidade com a comissão técnica, a começar por Fernando Lázaro;
  • Referências profissionais que apontam para um profissional detalhista e exemplar;
  • Currículo interessante como jogador, falando a “linguagem da bola”.

Pesa também a favor de Sylvinho a ligação com o Corinthians, clube pelo qual foi formado e onde permaneceu até 1999 antes de migrar para a Europa. Como jogador, passou por Arsenal, Celta de Vigo, Barcelona e Manchester City. No Brasil, apenas pelo Timão.

Em comparação com os planos A e B, Sylvinho foi também quem melhor se encaixou na realidade corintiana. A diretoria não estava disposta a abrir mão do controle orçamentário para 2021.

Sylvinho tem seis experiências como auxiliar-técnico e uma como treinador, no Lyon, em 2019, onde ficou por 11 jogos, com três vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Foi auxiliar de Tite e Mano Menezes no Corinthians de 2013 a 2014 e depois do próprio Tite na seleção brasileira, de 2016 a 2019.

Fonte: GE

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