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Março Lilás: mês de conscientização e prevenção do câncer de colo do útero

O mês de março é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de colo do útero, uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres. A Rede Feminina de Combate ao Câncer está promovendo a campanha “Março Lilás”, com o objetivo de informar e educar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dessa doença que afeta milhares de mulheres em todo o mundo.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres, causado, em grande parte, pela infecção persistente pelo vírus do papiloma humano (HPV). Dados do INCA também apontam que aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Trata-se de uma condição que, quando detectada em estágios iniciais, tem maiores chances de cura. No entanto, a falta de informação, acesso a cuidados de saúde e exames preventivos muitas vezes resulta em diagnósticos tardios, o que pode impactar negativamente o prognóstico.

A prevenção inclui duas principais estratégias: imunização por vacina contra HPV, especialmente tipos 16 e 18 presentes em 70% dos casos, e realização periódica de exames, como o Papanicolau, para detecção precoce de lesões HPV-relacionadas, permitindo tratamento antes da formação de células cancerígenas.

Sintomas como sangramento vaginal anormal, dor abdominal e menstruação prolongada podem indicar a presença do câncer de colo do útero. Por isso, é fundamental que as mulheres fiquem atentas a esses sinais e realizem exames preventivos regularmente.

Carmen Campelo, presidente da RFCC/PI, ressalta a importância da prevenção e do cuidado com a saúde feminina. “A prevenção é fundamental para a detecção precoce de doenças como o câncer de colo do útero. Além da vacinação contra o HPV, a realização regular de exames é essencial para identificar possíveis problemas de saúde de forma precoce e garantir um tratamento eficaz”, enfatiza.

FONTE: ASCOM Rede Feminina de Combate ao Câncer- RFCC

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