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TRF-1 reabre investigações sobre atentado contra Bolsonaro

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu reabrir nesta quarta-feira (03) as investigações sobre o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira no ano de 2018, durante a campanha eleitoral. De acordo com o Valor Econômico, em julgamento nesta quarta (03), a Segunda Seção do TRF-1 derrubou liminar que havia proibido a quebra de sigilo bancário do advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira Júnior. Com isso, ficou autorizada a quebra de sigilo, que havia sido determinada pela 3ª Vara de Juiz de Fora (MG) ainda em 2018, mas foi suspensa em 2019 por decisão liminar do desembargador federal Néviton Guedes, relator do caso no TRF-1. Ele acatou pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da OAB de Minas Gerais, que alegaram que o advogado não era o investigado pelo atentado e que a quebra de sigilo violava seu sigilo funcional. Contudo, o colegiado acabou decidindo pelo restabelecimento da decisão de primeiro grau, que determinou a quebra de sigilo bancário, bem como a apreensão do aparelho celular do advogado, além de livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamentos de honorários. Com a decisão do TRF-1, os investigadores ficam autorizados a levantar dados do Banco Central sobre as contas existentes no nome de Zanone e das empresas das quais o advogado é sócio. Serão analisadas movimentações financeiras realizadas entre setembro e dezembro de 2018. OAB O Conselho Federal da OAB e a seccional de Minas Gerais afirmaram que “eventual recurso será oportunamente analisado após a disponibilização da decisão”. Operação da PF Em dezembro de 2018 a Polícia Federal realizou operação apreendendo os materiais do advogado. Na época, o juiz Bruno Sabino disse que havia “evidentes inconsistências” no fato de Adélio Bispo ter um advogado renomado, a quem não teria condições de pagar.

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