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Com 102 áreas de risco, Piauí terá protocolo de monitoramento de desastres naturais

Em agenda neste final de semana, o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT) se reuniu com a equipe de secretariado para discutir a implantação de um protocolo de monitoramento de desastres naturais a ser implantado aqui no Estado. Em todo o Piauí há pelo menos 102 áreas de risco de desastres naturais, segundo mapeamento do Serviço Geológico Nacional e do Cemaden, o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais. Só em Teresina, cinco bairros têm áreas com risco de deslizamento de terra. 

Neste sábado (04), a secretário de Defesa Civil Estadual, Norma Suely, esteve reunida com o governador Rafael Fonteles no Palácio de Karnak para tratar sobre o assunto. O secretário de Planejamento, Washington Bonfim, também esteve presente no encontro. Por meio de suas redes sociais, o chefe do Executivo Piauiense anunciou a criação de um protocolo específico em parceria com outros órgãos que atuam na defesa social. 

“Temos duas metas principais: criar um protocolo para prevenção eficaz e para darmos respostas mais rápidas à população que, por ventura, possa ser atingida por eventos extraordinários como chuvas, inundações ou a seca. Para isso, determinei o monitoramento das áreas de maior risco para evitar que tragédias aconteçam”, explicou o governador. 

O segundo ponto do protocolo é justamente zerar o uso permanente do carro-pipa com ações e cobras de abastecimento de água nas áreas mais afetadas pela seca no Piauí.   

Em todo o Estado, há 19 cidades na lista de municípios brasileiros com reconhecimento federal de situação de emergência devido justamente a desastres naturais. Elas estão aptas a solicitar do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública danificada. 

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