Diabéticos terão tratamento com laser no Lineu Araújo
Os usuário do SUS atendidos pelo Programa do Pé Diabético passaram a contar, a partir de hoje (17), com tratamento de laser de baixa frequência. O equipamento adquirido pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) foi entregue ao Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo para melhoria do atendimento dos usuários.
O Centro de Saúde Lineu Araújo já dispõe de um programa voltado para assistência integral e especializada ao paciente com diabetes. Dentre os serviços ofertados, está o Ambulatório do Pé Diabético, que é uma sala de estomaterapia (tratamento de feridas), onde são acompanhadas pessoas com diabetes e que tenham risco de amputação do membro. O novo equipamento vai somar ao serviço que atende os pacientes com diabetes e que tenham “pé diabético”, que é uma alteração no membro inferior com risco de infecção, alteração da circulação ou da sensibilidade protetora.
“O novo aparelho ajuda no tratamento de lesões existentes, reduzindo tempo de cicatrização. O laser ajuda a reduzir a inflamação, a dor, otimiza o reparo tecidual e reduz a incidência de infecção das feridas, consequentemente, melhora a qualidade de vida dessa parcela da população”, diz a enfermeira estomaterapeuta Verônica Rezende. Ela explica que pessoas com diabetes têm menor sensibilidade nos membros inferiores e maior dificuldade para a cicatrização de feridas, o que pode evoluir para a amputação.
No ambulatório do pé diabético também são realizadas ações de prevenção e avaliação da sensibilidade dos pés, orientações de cuidados diários como higiene, hidratação da pele e uso de sapato apropriado para cada caso. O usuário Héldice Machado faz tratamento no ambulatório e comemorou a nova aquisição. “O aparelho a esta hora é bem-vindo devido à nossa necessidade e foi uma boa aquisição, tanto para nós pacientes como para a instituição”, disse.
Francisco Cavalcante, diretor do Lineu Araújo, disse que a utilização do laser no tratamento do pé diabético vai agilizar o tratamento dando mais qualidade de vida para o paciente. “O aparelho de laser de baixa frequência é um sonho e uma necessidade e vai auxiliar na cicatrização das feridas, que é um problema que atinge um grande número de diabéticos”, disse o diretor.