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Escolas cívico-militares: ministro afirma que unidades não serão fechadas

ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que as escolas que optaram pelo modelo cívico-militar do governo federal não serão fechadas, e os alunos não sofrerão prejuízos. Em comunicado na quarta-feira passada (12), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a interrupção do programa, que foi implementado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019. Segundo Santana, o Ministério da Educação (MEC) irá acompanhar a transição das unidades para a rede regular de ensino. 

“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e a seus familiares, que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos. A descontinuidade do modelo atenderá a uma política de transição, com acompanhamento e apoio do MEC junto a estados e municípios”, escreveu o ministro nas redes sociais nessa quinta (13).

Segundo a decisão conjunta entre o MEC e o Ministério da Defesa, haverá uma “desmobilização gradual do pessoal das Forças Armadas” nos colégios, sob entendimento de que há “desvio de finalidade das atividades das Forças Armadas”.  

O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), estabelecido em 2019, possibilitava a conversão de escolas públicas em colégios cívico-militares. Nesse modelo, os educadores civis seriam responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa estaria a cargo de militares. Até o ano de 2022, aproximadamente 200 escolas aderiram ao Pecim.

(Com informações do Portal iG)

 

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