Helicóptero com tripulação da Funai some na Floresta Amazônica; um é piauiense
Um helicóptero que levantou voo na quarta-feira, dia 16, por volta das 12h, do polo base Bona, situado na Aldeia Maritepu, que está dentro do Parque Indígena Tumucumaque, na região do Pará, não chegou ao seu destino final, Macapá, e está desaparecida por mais de 24 horas. As buscas por todos eles foram iniciadas.
Três pessoas estavam a bordo da aeronave: o comandante da aeronave, o mecânico e um passageiro que é servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). São eles: José Francisco Vieira, engenheiro da Funai; Josilei Gonçalves de Freitas, comandante Tenente Coronel e Gabriel, mecânico.
Segundo o comandante do Grupo Tático Aéreo (GTA), Comandante Pinon, a aeronave decolou por volta das 12h da manhã de quarta-feira e tinha previsão de chegar em Macapá por volta das 14h. O comandante também informou que a região é de difícil acesso e isso pode ter causado problemas técnicos durante o voo.
“Com base nas informações que temos, eles tentaram passar pela área do Mucuru… dado que a região é de difícil acesso, as condições climáticas adversas podem ter contribuído.”
Diante do ocorrido, a secretária Simone Karipuna solicitou apoio ao Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar nas buscas pela aeronave.
Vale ressaltar que o desaparecimento do helicóptero aconteceu no Parque Indígena do Tumucumaque, e não no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. A Terra Indígena é lar das comunidades Tirió, Wayana, Apalai e Kaxuyana, que compreendem um total de 33 aldeias.
Confira a seguir a nota da FAB :
O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de matrícula PR-BGF, que decolou da Aldeia Apalai Bona, localizada no Parque Indígena do Tumucumaque, no Pará, com destino ao Aeroporto Sérgio Miranda, no Amapá.
Na manhã desta quinta-feira (17/08), uma aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas, que poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.