Câmara aprova plano salarial e psicólogos e educadores físicos poderão receber até R$ 10 mil
Após semanas de polêmicas a Câmara Municipal de Teresina aprovou na manhã desta terça (29) o projeto de lei que fixa o vencimento dos servidores públicos municipais efetivos ocupantes do cargo de Técnico Nível Superior de Psicólogo, Educador Físico e Tecnólogo em Radiologia. A aprovação foi unânime entre os 27 vereadores presentes. A votação foi possível após os parlamentares manterem o veto da Prefeitura a concessão salarial anteriormente concedida por meio de emenda a outro projeto.
De acordo com o projeto psicólogos e educadores físicos com carga horária de 30 horas receberão, a partir de fevereiro, entre R$ 5930,66 para a classe inicial a1, e R$ 10671,94 para a classe c6 a última da carreira. Já psicólogos e educadores físicos que cumprem 20 horas semanais receberão entre R$ 3953,77 a classe a1 e R$ 7114,62 a classe c6. Por fim os tecnólogos em radiologia receberão entre R$ 4774,53 e R$ 8537,56. Os valores completos podem ser acessados clicando no link.
A educadora física Zulmira Barreira comemorou a aprovação e destacou a justiça que o projeto de lei faz.
“A casa entende toda a nossa luta desde 2019 quando demos os primeiros passos para a inclusão da nossa categoria do nosso plano de cargos e salários. O município entendeu que precisava de uma PL equiparando salarialmente estas três categorias para que fosse incluída hoje para a votação. É um projeto de lei que faz justiça com essa equiparação salarial”, afirmou.
Zulmira BarreiraEducadora Física
Um dos principais interlocutores junto ao executivo, o vereador Deolindo Moura (PT) valorizou a atuação rápida do executivo.
“A Prefeitura fez um compromisso com esses trabalhadores e garantimos hoje que a justiça fosse feita com esses profissionais. Em 15 dias de articulação o texto foi encaminhado e aprovado para a Câmara. Esses profissionais merecem muito esse pagamento, foram heróis da nossa cidade que lutaram durante a pandemia e fazer esse reconhecimento através dessa aprovação”, disse o vereador.
