Saiba quem é o deputado proibido de se aproximar de mulher após agressão
A Justiça concedeu uma medida protetiva contra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), popularmente conhecido como youtuber e delegado Da Cunha, em razão das acusações de agressão à sua companheira e nutricionista Betina Grusiecki, ocorrida no apartamento em que residiam em Santos, no litoral de São Paulo. O incidente foi registrado no boletim de ocorrência, incluindo acusações de lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. O deputado negou veementemente as alegações.
Segundo apurado nesta quarta-feira (18), a aplicação das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha em desfavor do deputado federal foram deferidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) após a grande repercussão do caso, que segue sob segredo de Justiça.
Consequentemente, Da Cunha está obrigado a manter distância do apartamento que compartilhava com Betina, sendo incumbido de organizar a retirada de seus pertences pessoais por intermédio de outra pessoa.
Além disso, o delegado está impedido de se aproximar da nutricionista, estabelecendo-se uma distância mínima de 300 metros entre eles. Fica vedado todo tipo de comunicação direta com Betina, bem como com as testemunhas, seja por meio de contato pessoal, telefônico, eletrônico ou através de plataformas de mídia social.
Tais medidas, conforme apurado pelo g1, permanecem em vigor pelo período de 90 dias. Em caso de violação, Da Cunha estará sujeito a prisão em flagrante ou, ainda, à decretação de prisão preventiva para assegurar o cumprimento das determinações.
O crime aconteceu em um apartamento em um condomínio na Rua Ricardo Pinto, no bairro Aparecida. A mulher, de 28 anos, relatou à Polícia Civil que tem união estável com o deputado há três anos e mora junto com ele.
De acordo com o depoimento dela às autoridades, Da Cunha começou uma discussão com a companheira após consumir bebida alcoólica no último sábado (14) e, em determinado momento, passou a xingá-la de “lixo” e “putinha”.
Em seguida, o delegado começou as agressões. Segundo a vítima, ela chegou a desmaiar após Da Cunha apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede. Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelo nele.
(Fonte:meionorte.com)