Rafael Fonteles adere à parceria para enfrentamento da desertificação e efeitos das mudanças climáticas no Piauí
O governador Rafael Fonteles aderiu, na última segunda-feira (17), em Brasília, a uma parceria que envolve o Governo do Estado, governo federal, universidades e outras instituições, visando à mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e à recuperação de áreas degradadas no território piauiense. As ações devem ser concentradas nos municípios de Gilbués e São Gonçalo do Gurguéia, que possuem grandes áreas desertificadas.
Estarão envolvidos no esforço intersetorial os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA); órgãos federais como a Embrapa e algumas prefeituras.
É um esforço intersetorial com vários ministérios, Governo do Estado e academia, para darmos continuidade a um processo antigo de recuperação de áreas degradadas no estado do Piauí, especialmente na área de desertificação ali em Gilbués e entorno”, pontuou Fonteles.
O ministro Wellington Dias (MDS) conduziu a reunião de assinatura do acordo. A ministra Marina Silva (MMA), também participou e explicou que a ideia é retomar ações executadas pelo governo federal, que sofreram interrupção antes da gestão do presidente Lula.
“Questões complexas a gente só consegue resolver se for um esforço de todos, com a participação da comunidade científica e das pessoas que estão diretamente naquela área, para fazer a restauração, o enfrentamento da desertificação no contexto de mudança climática”, considerou Marina Silva.
O ministro Paulo Teixeira (MDA) ressaltou que os efeitos das mudanças climáticas atingem os pequenos agricultores. O ministério vai atuar no eixo da assistência técnica e extensão rural, apoiando a agricultura familiar.
“O ministério vai prover com treinamento da Embrapa, todos os conhecimentos existentes nas universidades. E também com o projeto Dom Helder Câmara que já tá no semiárido há muito anos e que pode também trazer esse saber para lá” ressaltou Teixeira.
A Embrapa vai disponibilizar tecnologias de restauração e conservação do solo, da água, recuperação de áreas degradadas. O órgão propõe caravanas para treinar técnicos e as comunidades locais para atuarem juntas neste trabalho.
“Ficamos muito felizes de contar com essa parceria importante para, de fato, nos próximos meses, darmos uma resposta efetiva e definitiva para a recuperação das áreas e para termos atividades econômicas compatíveis com o meio ambiente, gerando renda para a população que vive nesses municípios. Uma grande parceria pela nossa gente” complementou Rafael Fonteles nas redes sociais.