Exame de DNA vai apontar se sangue encontrado em casa abandonada é de mulher desaparecida
O mistério que envolve os vestígios de sangue humano encontrado em uma casa abandonada na Vila da Guia zona Sudeste de Teresina têm envolvido pelo menos três delegacias do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que acreditam ter ocorrido um homicídio no local. A denúncia chegou pela Polícia Militar no último domingo (24) de que uma mulher teria sido morta nesta casa, que teria sido lavada “às pressas”, mas a perícia constatou que havia sangue humano no chão. Nenhum corpo ou partes dele foram encontrados no local.
Equipes da DHPP Sudeste, do Núcleo de Feminicídios, e do Núcleo de Desaparecidos estão em campo na tentativa de solucionar o caso, depois que souberam que na região há uma mulher desaparecida, a ideia é fazer exame de DNA em pertences dela e comparar com os vestígios encontrados na casa, para saber se são da mesma pessoa.
Segundo o delegado Bruno Ursulino, uma mulher está desaparecida na Vila São Raimundo, que é vizinha à Vila da Guia, mas a família não registrou boletim de ocorrência. A identificação da mulher não foi revelada.
“Conversamos com a família de uma mulher que está desaparecida na Vila São Raimundo. Essa mulher vive afastada da mãe. Ela tem registro de acompanhamento no CAPS, mas, segundo a família, ela suspende a medicação para fazer uso de entorpecentes. A mãe disse que ela sempre entra em contato por meio de redes sociais, mas, na última semana, ela não tem postado nem entrado em contato com a família”, explicou o delegado Bruno Ursulino, da DHPP Sudeste.
A polícia apurou que o imóvel onde foi encontrado o sangue pertencia a uma mulher já falecida. O imóvel passou a ser utilizado por seu filho, que no momento está preso no Sistema Prisional do Piauí.
Segundo o delegado, os vestígios encontrados no local apontam que a casa é utilizada por usuários de drogas para pernoite.
“Um boletim de ocorrência foi registrado apontando a casa como local de um suposto homicídio. A partir daí iniciamos a investigação”, disse o delegado Bruno Ursulino, do DHPP Sudeste.
(Fonte:cidadeverde.com)