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Jovem que confessou ter esquartejado mulher pode ser solto, por falta de manifestação do MPPI

Um adolescente, 18 anos, que confessou ter participado do esquartejamento de Silvana Rodrigues de Sousa, pode ser solto pela Justiça. O jovem está internado há mais de 45 dias, no Centro de Internação Provisória (CEIP) e o Ministério Público do Piauí (MP-PI) ainda não se manifestou por sua internação definitiva. Na semana passada, a Justiça aceitou a denúncia contra quatro pessoas, mas o adolescente ficou de fora.

A reportagem procurou o MP-PI sobre o caso, o espaço segue aberto para esclarecimento. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sete pessoas participaram dos crimes. Foram denunciados: Maria Clara Sousa Nunes (25 anos), Sebastian Valerio dos Santos e João Victor Barros (Orelhinha) que estão presos e Francisco José Ferreira (Lon) que ainda está foragido mas foi indiciado pela polícia. Além deles, dois adolescentes de 15 e de 18 anos foram apreendidos.

Silvana foi morta e esquartejada no dia 23 de junho, seu corpo foi encontrado três dias depois em sacos plásticos, em um terreno próximo a uma draga do Rio Poti, na Avenida Padre Humberto Pietro Grande, zona Sudeste de Teresina. Segundo o delegado Bruno Ursulino, que preside a investigação, Silvana Rodrigues foi morta pelo Tribunal do Crime após suspeita de que estaria repassando informações para uma facção rival. Conforme a investigação.

Os dois adolescentes apreendidos confessaram, em depoimento à polícia, participação no esquartejamento e ocultação do cadáver da vítima, além de revelar a participação de outras pessoas no crime. O adolescente de 17 anos, completou 18 anos em agosto, durante a sua internação provisória. A defesa dele agora pede a soltura do jovem, já que se passaram 45 dias desde a sua internação.

O delegado Bruno Ursulino disse ao cidadeverde.com que a investigação em provas robustas da participação dos dois adolescentes. “Encaminhamos o inquérito finalizado no dia 13 de agosto e a oitiva do adolescente de 17 anos foi encaminhada ao Ministério Público na semana passada, pois estava faltando essa diligência. Ele confessou! Nos material que enviamos no dia 13 de agosto já tinha muita materialidade, e estava pendente somente o envio da oitiva dele, que só foi possível ser realizada na última semana”, disse.

(Fonte:cidadeverde.com)