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IBGE aponta aumento na escolaridade e no número de médicos da família no estado

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz dados importantes sobre educação, saúde e posse de bens no Brasil. Um dado que chamou a atenção foi o nível educacional dos jovens de 18 a 29 anos no Piauí: em 2023, cerca de 69,7% dessa faixa etária tinha, no mínimo, 12 anos de estudo, um número abaixo da média nacional de 73,1%. Esse indicador está diretamente relacionado às metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que visa alcançar 12 anos de estudo para todos os jovens até 2024, com o objetivo de reduzir desigualdades regionais e sociais.

Em termos de ranking nacional, o Piauí ocupa a 18ª posição no índice de educação entre os estados. O Distrito Federal lidera o ranking com 82,5%, seguido por São Paulo com 82,4% e Rio de Janeiro com 77,5%. Por outro lado, estados como Alagoas, Pará e Sergipe apresentam os menores números, com taxas que não superam os 63%. Esses dados destacam as disparidades educacionais no Brasil e ressaltam a necessidade de políticas públicas focadas no aumento da escolaridade e na redução das desigualdades.

No setor de saúde, o Piauí apresentou um avanço no número de médicos da família. Em 2023, o estado contava com uma média mensal de 782 desses profissionais, um aumento de 61,07% desde 2010. Esse crescimento é significativo, mas ainda abaixo do aumento médio nacional de 91,09%. Entre os estados que mais ampliaram a quantidade de médicos da família estão o Distrito Federal, com 375%, e Roraima, com 309%. Já estados como Alagoas e Maranhão apresentaram os menores aumentos.

O médico da família tem um papel essencial na saúde pública, pois oferece atendimento integral à comunidade, abordando aspectos curativos, preventivos e terapêuticos. Com um conhecimento profundo da realidade local, esse profissional é capaz de tratar as pessoas de maneira mais personalizada e eficiente, considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais. Esse modelo de atenção à saúde é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população, especialmente nas áreas mais carentes.