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Comissão de Ética prorroga afastamento de Caboclo

 

A Comissão de Ética da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) decidiu nesta terça-feira prorrogar o afastamento do atual presidente da entidade, Rogério Caboclo, por mais 60 dias.

O argumento para ampliar o gancho do dirigente é a apuração ainda em curso de denúncias de assédio moral que foram apresentadas pelo diretor de TI da organização, Fernando França.

Com essa nova decisão, Caboclo não poderá retomar o poder na CBF, o que inicialmente estava previsto para acontecer no dia 3 de setembro (próxima sexta-feira).

Isso porque a Assembleia que reúne as 27 Federações estaduais de futebol ainda não ratificou a punição de afastamento por 15 meses imposta pela Comissão de Ética na semana passada a Caboclo.

Vale lembrar que enquanto a diretoria da CBF recorre da decisão dos 15 meses e deixa o caso aberto, a Assembleia não pôde ser convocada.

Com isso, o órgão se movimentou e decidiu aplicar um novo afastamento, de mais 60 dias, até que a situação seja resolvida.

Por meio de nota (confira completa abaixo), Caboclo reclamou por estar sendo “impedido de voltar ao cargo que é seu por direito”.

Ele afirmou que a prorrogação do afastamento “não tem respaldo legal” e prometeu que irá ressumir a cadeira de presidente na próxima sexta-feira.

“O novo ato da Comissão de Ética é mais um capítulo escandaloso do golpe que aplicam contra um presidente legitimamente eleito com 96% dos votos”, disparou.

Confira a nota de Rogério Caboclo

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, lamenta mais uma manobra realizada pelos aliados de Marco Polo Del Nero, ex-dirigentes banido do futebol por corrupção, para impedi-lo de voltar ao cargo que é seu por direito.

A prorrogação do afastamento de Caboclo pela Comissão de Ética não tem respaldo legal e, portanto, é sem efeito. O presidente da CBF reassumirá o cargo na próxima sexta-feira, quando acaba o prazo do afastamento anterior.

O novo ato da Comissão de Ética é mais um capítulo escandaloso do golpe que aplicam contra um presidente legitimamente eleito com 96% dos votos.

A decisão da Comissão de Ética foi tomada em um processo carente de provas e no qual Caboclo sequer foi ouvido.

A defesa de Rogério Caboclo tomará todas as medidas cabíveis para garantir que o comandante da CBF reassuma suas funções e volte a imprimir o rumo que a entidade necessita em direção a uma gestão moderna e livre da corrupção.

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