Governo de São Paulo libera volta de até 30% do público aos estádios
O governo do Estado de São Paulo decidiu na noite desta quinta-feira (23) pelo retorno dos torcedores aos estádios. Após reunião com o Comitê Científico, o governador João Dória autorizou até 30% da lotação de cada setor a partir do dia 4 de outubro. Os organizadores dos eventos esportivos serão responsáveis pelas normas sanitárias de prevenção no combate à covid-19.
A partir daí, haverá uma escalada gradual na liberação do público. Do dia 15 ao dia 30 de outubro, será permitida a entrada de metade da capacidade das arenas. A partir do dia 1º de novembro, está autorizada a lotação completa das arenas.
Para ingressar nos estádios, os torcedores precisarão apresentar comprovante das duas doses de vacina (Coronovac, Astrazeneca e Pfizer) ou o comprovante de dose única da Janssen. Aqueles que ainda não receberam a segunda dose também poderão assistir aos eventos esportivos desde que apresentem exame com resultado negativo para covid-19.
Ainda hoje (23), o governo de Pernambuco também anunciou que, a partir de segunda-feira (27), está permitida a presença de público nos estádios. Essa movimentação por parte de paulistas e pernambucanos foi um importante passo para que a torcida retorne às arquibancadas na Série A do Brasileirão.
A condição definida pelos clubes é que 100% das praças tenham aval das autoridades. Agora, para o Brasileirão ter portões novamente abertos, resta apenas um acordo do Bahia e da federação baiana com o governo. O Bahia fez uma solicitação ao governo para aval de 30% da Fonte Nova a partir da 23ª rodada do Brasileirão. A ideia é chegar com a permissão ao conselho técnico de terça-feira (28), junto à CBF, para que — a exemplo do que ocorreu na Série B —, o público seja liberado.
No dia 8 de setembro, 19 dos 20 clubes votaram por unanimidade que a torcida só voltaria na Série A se todas as cidades tivessem autorização. O Flamengo foi o único ausente. Agora, à distância, após a decisão das autoridades paulistas, o clube rubro-negro entende que a notícia só veio como resultado de sua mobilização para jogar com público, à revelia da decisão do colegiado. Para tanto, conseguiu uma liminar no STJD que lhe garantiu portões abertos para três partidas, tendo aval também da prefeitura do Rio de Janeiro.