Acusado de matar taxista roubou arma da vítima; suspeitos foram identificados
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações para solucionar o caso do taxista e policial penal aposentado Francisco Célio Pereira, morto com quatro disparos de arma de fogo na região da nuca nesta quarta-feira (5), no bairro Torquato Neto, na zona Sul de Teresina. Conforme apurado pela repórter Mikaela Ramos, os suspeitos do crime já foram identificados.
O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, forneceu detalhes sobre o caso. Segundo ele, a vítima portava duas armas de fogo que foram levadas pelos criminosos. “Constatamos que ele usava duas armas, uma na axila, com coldre axilar, e outra que era uma pistola 380, da qual foram encontrados apenas os carregadores. Presumimos que essa arma estava lá e foi levada”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos já foram identificados e serão localizados em breve. “A investigação está em andamento, já temos algumas informações e estamos trabalhando para identificar, localizar e prender os criminosos. Acredito que logo conseguiremos”, detalhou o delegado.
Dinâmica do ocorrido
Beretta detalhou, ainda, que o carro utilizado pelo taxista estacionou no local do crime por volta das 14h30, e o DHPP foi acionado pelo COPOM somente às 19h, momento em que a população se deu conta de que o veículo estava no local há muito tempo funcionando.
Disparos e laudo do IML
O médico legista responsável pelo exame constatou que não havia marcas esfumaçamento ou tatuagem do calor da arma, indicando que os disparos foram feitos a uma distância superior a 50 centímetros. “Isso mostra que o atirador estava do lado direito do passageiro”, explicou o delegado Baretta. A perícia no veículo é considerada fundamental para avançar nas investigações. “Todos os atos investigativos e todos os meios de investigação são importantes na investigação criminal. É essencial para desvendar o caso”, destacou o delegado.
As investigações estão em curso e os suspeitos já foram identificados pela polícia. A expectativa é que, com a análise detalhada das evidências, os responsáveis pelo crime sejam localizados e presos em breve.