Esporte

Após Renato Gaúcho, Corinthians analisa nomes, cogita estrangeiros e põe Diego Aguirre em pauta

Renato Gaúcho é página virada no Corinthians. Satisfeita em ter tentado a melhor opção possível no mercado brasileiro de técnicos em sua própria visão, a diretoria do Timão mira agora um novo nome.

Não está descartada a contratação de um estrangeiro e, neste cenário, Diego Aguirre entra em pauta.

O uruguaio de 55 anos está sem clube desde o ano passado, quando deixou o Al-Rayyan, no Catar, e é visto como alguém capaz de se encaixar no estilo do clube. Há uma ala no Parque São Jorge que defende a tese de que Aguirre é “a cara do Timão” por querer times com raça em campo.

Aguirre ainda não foi procurado e não há a certeza de que o escolhido será ele, mas, mesmo assim, seu nome ganhou força nas últimas horas.

Desde a negativa de Renato, o presidente Duilio Monteiro Alves tem conversado com o diretor de futebol Roberto de Andrade e o gerente Alessandro Nunes em busca de um consenso. A ideia é seguir o que foi feito com Gaúcho: escolher um nome e tratá-lo como única opção de momento.

Sem técnico desde o último domingo, o Corinthians não tem pressa e nem se desespera no mercado em busca de um substituto para o cargo de Vagner Mancini. Porém, sabe que é preciso dar tempo de trabalho antes do início do Campeonato Brasileiro, em 30 de maio, para o novo treinador.

Por já ter experiência no futebol brasileiro, tendo sido treinador de Internacional, Atlético-MG e São Paulo, Aguirre larga na frente na lista de estrangeiros, já que diminuiria consideravelmente o tempo de adaptação ao calendário intenso e à realidade do futebol nacional em comparação com outros nomes.

Seja quem for, há alguns requisitos para o próximo técnico preencher. São eles:

  • um profissional reconhecido por ser bom gestor de grupo, que tenha facilidade no trato com atletas jovens e veteranos;
  • um técnico que aceite trabalhar com o atual elenco, ciente de que terá poucos reforços;
  • alguém que se adeque à realidade do Corinthians, que tenta reduzir gastos – o salário de Mancini era considerado baixo para a elite do futebol nacional, e o Timão não está disposto a gastar muito mais;
  • um nome com boa aceitação dos torcedores.

 

 

Fonte: GE

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