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Bolsonaro deve abordar questões ambientais e combate à Covid-19 em seu discurso na ONU

A comitiva do Brasil deixou o hotel para ir ao prédio da ONU às 8h de Nova York (9h de Brasília), cerca de uma hora antes do evento. Neste momento, já se encontra na sede da organização à espera do início da Assembleia.

Discursos na Assembleia Geral da ONU, segundo a programação mais recente:

  1. Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
  2. Joe Biden, presidente dos EUA
  3. Ibrahim Mohamed Solih, presidente das Maldivas
  4. Iván Duque, presidente da Colômbia
  5. Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Qatar
  6. Zuzana Čaputová, presidente da Eslováquia (pré-gravado)
  7. Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal
  8. Sadyr Zhaparov, presidente do Quirguistão (pré-gravado)
  9. Gitanas Nausėda, presidente da Lituânia
  10. Shavkat Mirziyoyev, presidente do Uzbequistão (pré-gravado)
  11. Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo, presidente da República Democrática do Congo
  12. Seyyed Ebrahim Raisi, presidente do Irã (pré-gravado)
  13. Sebastián Piñera, presidente do Chile (pré-gravado)
  14. Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul
  15. Recep Tayyip Erdoğan, presidente da Turquia
  16. Guy Parmelin, presidente da Suíça
  17. Xi Jinping, presidente da China (pré-gravado)

Depois, haverá um intervalo.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, será o primeiro a discursar no chamado “debate geral” da 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (21). Desde 1947, o representante do Brasil é encarregado de abrir oficialmente as falas dos líderes mundiais participantes.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fala em seguida.

O presidente Jair Bolsonaro realiza nesta terça-feira, 21, o aguardado discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos. Tradicionalmente, o Brasil abre os debates logo após pronunciamento do presidente da Assembleia-Geral e do secretário. Como a discussão ambiental em alta, o discurso do presidente brasileiro deve focar na questão do marco temporal. O Supremo Tribunal Federal (STF) discute proposta de alteração do marco temporal e Bolsonaro tem defendido que a mudança nas regras fixadas na Constituição de 1988 pode comprometer o abastecimento mundial de alimentos. Atualmente, os indígenas só teriam direito a terras que comprovadamente ocupavam quando foi promulgada a Constituição. No entanto, segundo Jair Bolsonaro, a alteração no entendimento provocaria a demarcação de cerca de 80 novas áreas indígenas no país.

Nesta segunda-feira, Jair Bolsonaro teve um encontro com o primeiro-ministro Boris Johnson. O combate à Covid-19 foi um dos temas do encontro. O premiê britânico elogiou a vacina da AstraZeneca, fabricada no Reino Unido, e disse ao presidente brasileiro que já tomou as duas doses do imunizante. Por sua vez, o chefe do Executivo do Brasil admitiu que não se vacinou, mas disse que, como teve a doença, está com muitos anticorpos e se sente imunizado. O governo federal tem dito que o país deixará de ser um importador para se transformar em um exportador de imunizantes. A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro se comprometa com a  doação de doses da vacina contra a Covid-19 a partir de 2022, quando a população brasileira estiver totalmente imunizada.

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