Caboclo recorre ao STJD para tentar voltar ao comando da CBF
Os advogados do presidente da CBF, Rogério Caboclo, entraram no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com um pedido de mandado de garantia contra a decisão da Comissão de Ética do Futebol, que suspendeu o dirigente até setembro.
De acordo com a assessoria de imprensa de Caboclo, os defensores informaram ao tribunal supostos “vícios e nulidades na condução do processo pela comissão, entre os quais a sua total falta de fundamento estatutário e legal para o afastamento”.
No último sábado, a Comissão de Ética do Futebol prorrogou por mais 60 dias a suspensão do dirigente. Ele é acusado por uma funcionária de assédio sexual e assédio moral. Em 4 de junho, dois dias antes da primeira suspensão, o ge revelou os detalhes da denúncia contra o cartola. Caboclo nega as acusações.
A defesa foi protocolada na quarta no tribunal. Nesta quinta, Caboclo participou de uma audiência com o presidente do STJD, Otávio Noronha, que deve decidir sobre o pedido nos próximos dias.
Na quarta-feira, o presidente da CBF também entregou sua defesa à Comissão de Ética.
Caboclo é convocado a depor no Congresso Nacional
Na manhã desta quinta-feira, a Comissão de Mulheres da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento para Caboclo depor sobre as denúncias de assédio sexual. O depoimento deve acontecer em agosto, mas ainda não tem data marcada. O convite foi apresentado pelos parlamentares Celina Leão (PP/DF), Isnaldo Bulhões (MDB/AL) e Tereza Nelma (PSDB/AL).