Casa da Mulher Brasileira de Teresina comemora um ano nesta sexta (7)

Nesta sexta-feira (07), a secretária Estadual das Mulheres, Zenaide Lustosa, participou da solenidade em comemoração a um ano de funcionamento da Casa da Mulher Brasileira de Teresina, que tem gestão compartilhada entre a Prefeitura de Teresina, Governo do Estado e Governo Federal. O evento destacou a importância do espaço no acolhimento de mulheres em situação de violência e no apoio a iniciativas voltadas para a independência financeira.
“A CMB é um importante equipamento no enfrentamento da violência contra a mulher, que integra a política do Governo Federal ‘Mulher viver sem violência’. Esse espaço é fundamental, pois reúne diversos serviços em um único local. Hoje temos aqui em Teresina, mas vamos ampliar para os municípios, como Parnaíba, que, em breve, também receberá a instituição”, destacou Zenaide Lustosa.
A CMB de Teresina é a nona do país, e funciona desde 8 de março de 2024, 24h por dia. O espaço oferece diversos serviços especializados para atender mulheres em situação de violência como: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes. Além do acesso à Defensoria Pública, e aos serviços de autonomia econômica, como o posto do Sine e do Instituto de Identificação.
O objetivo principal da Casa é oferecer um atendimento humanizado e especializado, garantindo a não revitimização da mulher.
A secretária Municipal das Mulheres, Rosa Lopes, comemorou o marco celebrativo da Casa. “Estamos comemorando um ano de casa da vitória da mulher teresinense, que é vítima de violência. A casa atende, acolhe e encaminha essa mulher a outros serviços”, disse.
Muitas mulheres em situação de violência relatam como a Casa é importante no processo de quebra do ciclo de violência. “A Casa da Mulher Brasileira acolhe todas as mulheres com muita educação e amor. Eles são atenciosos com a gente, fazem o possível para conseguir nos tirar de situações de violência. Além do acolhimento, ainda oferecem vários projetos para as mulheres”, ressaltou Célia Machado.
Meiriane Nunes destacou a importância da independência financeira nesse processo de acolhimento. “Eu sou uma mulher empreendedora, e através do meu trabalho incentivo outras mulheres a entrarem no mercado de trabalho. Quero que, assim como eu, elas possam superar a violência, especialmente a financeira e a dependência do parceiro”, finaliza.