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Caso Toureiro: Sindicato rebate acusações da família e diz que delegado foi “imparcial”

O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepol-PI) emitiu nota rebatendo as acusações feitas pela família de Gerardo Pontes Cavalcante Neto, indiciado pela morte do irmão Janes Cavalcante Castro, dono da Toureiro, assassinado em setembro de 2020. Segundo o Grupo, Gerardo Neto “está sendo injustamente indiciado” e que “essa acusação infundada é uma clara tentativa, por parte do Delegado, de descreditá-lo e sua família”.

 

 

O presidente do Sindepol-PI, Higgo Martins Moura, destaca que o delegado Maikon Kaestner presidiu o inquérito policial “com imparcialidade e de forma técnica, com o objetivo de elucidar a autoria do crime de homicídio “independente de quem sejam os envolvidos e seu grau de parentesco com a vítima)”, diz.

A Federação do Comércio do Piauí (Fecomércio) chegou a se pronunciar sobre o indiciamento, considerando o “pedido abrupto”, “acontecendo, estranhamento, quando o delegado estava prestes a ser afastado do requerido inquérito, e sem que haja qualquer prova material contra o acusado”, enfatiza a nota pública.

Na conclusão do inquéritoGerardo Neto é apontado como o mandante do crime, que culminou com a morte de seu irmão, Janes Castro, um dos herdeiros do Grupo Toureiro, uma das maiores redes de farmácia do País. As investigações indicaram que o crime foi cometido por causa da herança. Gerardo foi indiciado por Homicídio Qualificado, pela paga ou promessa de recompensa e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de Lavagem de Dinheiro.

Veja todos os envolvidos no crime:

  • Gerardo Pontes Cavalcante Neto (irmão de Janes): mandante do crime
  • Flávio Leal dos Santos (Sócio de Gerardo): responsável por distribuir, organizar e pagar os pistoleiros que vieram de Pernambuco e Alagoas (Mário Roberto Bezerra, vulgo Nino);
     
  • Carla Mariah Galeno de Melo Leal (esposa de Flávio): cúmplice do crime, ela emprestou sua conta para Flávio fazer as transferências e receber o dinheiro do crime;
  • Igor Fernandes (“laranja”): emprestava o nome para cadastrar terminais telefônicos usados no crime, assim como para ocultar bens oriundos de atividades ilícitas. 
  • Elisabeth Ruth Rangel “Beth”: cúmplice responsável por ocultar os bens do casal e efetuar os pagamentos para os pistoleiros.

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