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CPI propõe rescisão do contrato com empresas de ônibus

A Câmara Municipal de Teresina aprovou na sessão desta quarta-feira (25), por unanimidade, o relatório final da CPI do Transporte Público que recomenda a rescisão do contrato com as empresas de ônibus e a realização de uma nova licitação.

De acordo com o vereador Jeová Alencar, presidente da Câmara, os membros da CPI entregarão o relatório ao prefeito Dr. Pessoa, no final da manhã. “Após encerramento da sessão iremos entregar ao prefeito Dr. Pessoa o relatório para que ele possa tomar as devidas precauções e ações. Está marcado para o meio-dia para que a comissão vá até a prefeitura para entregar o relatório”, afirmou.

“É um problema que se arrasta há 30 anos e a geste espera de verdade é que esse contrato seja rompido. A gente não acredita que a maioria dessas empresas tenha condições de fazer investimentos no transporte. Nós entendemos que esse sistema do Inthegra não funciona e que essas empresas que estão operando perderam o poder de investimento”, declarou Jeová Alencar.

Ainda segundo o presidente da Câmara, o prefeito vai resolver o problema do sistema de transporte público. “Nós temos a certeza que nosso prefeito pela sua sensibilidade, coragem e determinação que ele tem irá mudar o transporte público de Teresina para melhor. O usuário paga uma das passagens mais caras do Brasil para um dos piores sistemas e ele espera é que melhore, mas só pode melhorar se romper com esse contrato”, enfatizou Alencar.

Relatório apresentado

A CPI do Transporte Público de Teresina apresentou, nesta terça-feira (24), o relatório final recomendando a rescisão do contrato com as empresas de ônibus e a realização de uma nova licitação.

De acordo com o vereador Dudu, presidente da CPI, foram encontradas várias irregularidades na execução do contrato. “Encontramos provas de descumprimento dessa licitação, ao longo dos anos o contrato foi negligenciado pelo poder público e as empresas, nós encontramos irregularidades como falsificação de dados, verdadeiras maquiagens grotescas para ludibriar esse poder público, a Câmara Municipal, escondendo informações que provam que esse dinheiro foi malversado, que houve crimes”, elencou o vereador.

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