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Dani Alves é julgado diante de acusação de estupro e pode pegar nove anos de prisão

Dani Alves é julgado diante de acusação de estupro e pode pegar nove anos de prisão | Reprodução/X

Hoje marca o início do julgamento de Daniel Alvesacusado de estupro em uma boate em Barcelona em dezembro de 2022. Durante três dias, o Tribunal Provincial de Barcelona ouvirá depoimentos, incluindo o da suposta vítima, uma amiga e um membro da família da denunciante, além de representantes legais de ambas as partes. 

O depoimento da suposta vítima será confidencial para proteger sua identidadeA sessão começou às 7h (horário de Brasília), com os advogados discutindo questões técnicas e a possibilidade de acordo entre as partes. A imprensa espanhola informa que Daniel Alves deve depor na quarta-feira, último dia do julgamento, e que o depoimento de Joana Sanz, sua esposa na época, está previsto para terça-feira.

A defesa do jogador planeja apresentar uma quinta versão dos eventos ocorridos naquela noite, alegando que Daniel Alves estava embriagado e, portanto, não tinha plena consciência de suas ações. A advogada Inés Guardiola sustenta que essa falta de consciência deve ser considerada ao buscar a absolvição ou uma redução da pena. 

O julgamento está ocorrendo na 21ª seção da Audiência de Barcelona, presidido pela juíza Isabel Delgado Pérez, acompanhada pelos magistrados Luis Belestá Segura e Pablo Díez Noval. Em caso de condenação, a Justiça já determinou que Daniel Alves pague uma indenização de € 150 mil por danos morais e psicológicos. 

O jogador está em prisão preventiva desde janeiro de 2023, no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona, e não há prazo definido para a sentença final. A advogada de Alves, Inés Guardiola, alega que houve uma investigação unilateral de 15 dias, sem o conhecimento do jogador, violando seu direito de defesa. 

Ela argumenta que, se soubesse da investigação, ele poderia ter feito um teste de bafômetro. A defesa busca anular o processo por questões jurídicas e pede a suspensão do julgamento oral, citando a recusa do juiz de instrução em permitir um segundo exame na suposta vítima. Guardiola solicita não apenas a suspensão da audiência, mas também a realização dos testes mencionados.

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