DestaqueSociedade

Familiares e amigos convidam a todos a prestarem a última homenagem ao Drº Washington Raulino

 

Familiares e amigos convidam a todos a prestarem a última homenagem ao Drº Washington Raulino, em sua missa de 7º dia.

 

Um pouco de sua tragetória

 

Dr. Washington Raulino é natural de Altos, onde nasceu em 03 de março de 1927, sendo o filho primogênito do comerciante e político Francisco Raulino e Rita de Cássia Couto Raulino (D. Ritinha). Tinha como irmãos: Ludgero Raulino da Silva Neto (médico cardiologista, professor universitário e político; Deputado Federal de 1979 a 1983 e de 1983 a 1987); Roberto Couto Raulino (advogado e Deputado Estadual do Piauí por 05 legislaturas: 1959-1963, 1963-1967, 1967-1971, 1971-1975, 1975-1979); Honorina Couto Raulino, a Naná (1933-2015), professora; Teresinha de Jesus Raulino Araújo (Tetê), professora, viúva do Desembargador Francisco Gomes de Araújo; Theonas Couto Raulino Sales, servidora pública federal aposentada; Eliene Maria Couto Raulino Lopes; e Eline Maria Couto Raulino Barbosa (1945-2014). Era bisneto, pelo lado paterno, do Capitão Francisco Raulino da Silva (1848-1905), que lançou, a partir de sua chegada ao lugar, em 1891, as sementes desenvolvimentistas do então povoado São José dos Altos de João de Paiva, hoje cidade de Altos. Estudou em Teresina e Parnaíba, formando-se em Direito em dezembro de 1954. Advogado. Servidor estadual aposentado do Tribunal de Justiça do Piauí, político e escritor.

 

 Político

 

 Washington Raulino era um empolgado agitador e líder político em Altos e na capital piauiense, herança que lhe foi legada pelo pai, que exerceu importantes cargos na vida pública altoense: Conselheiro (Vereador) e Prefeito por 04 mandatos de nossa cidade (1929-1930, 1945-1946, 1948-1951 e 1959-1963). Fazendo dobradinha com o engenheiro civil Marcos Parente (candidato a Deputado Federal), Washington foi candidato a Deputado Estadual do Piauí na década de 1950, sob a sigla UDN (União Democrática Nacional), tradicional partido político de sua família. Na eleição geral de 1986, saiu candidato a 2° Suplente de Senador pela Cadeira B, sob o n° 111, tendo como titular ao Senado o Dr. Helvídio Nunes de Barros, do PDS.

 

Escritor e imortal

 

A bibliografia do Dr. Washington é composta pelo opúsculo Desapropriações em Boa Esperança, de 16 páginas, publicado em 1966, impresso pela Tipografia Antônio Lopes, de Teresina. Tem participação como colaborador do jornal Tribuna do Piauí (Altos, 2001) e artigos publicados em outros jornais impressos da capital piauiense, como o Meio Norte. É membro-fundador da extinta Academia Altoense de Letras, onde tinha assento na cadeira n° 13. A solenidade de instalação da referida agremiação literária ocorreu no Fórum Desembargador Odorico Rosa, em Altos-PI, a 05 de novembro de 2001. Foi agraciado pelo governo do estado com sua maior honraria: a Comenda da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí.

 

Paixão pelos livros

 

Uma pesquisa feita por um jornal da capital revelou que ele detinha a maior biblioteca particular do Piauí, contando-se em seu acervo vários livros raros, que são verdadeiras relíquias da literatura regional, nacional e universal. Os demais bibliófilos e intelectuais que lhe faziam concorrência na época eram o Dr. Clidenor Freitas, médico psiquiatra e escritor, e o Padre Raimundo José Airemorais Soares, sacerdote católico da Arquidiocese de Teresina. Em matéria estampada na edição de 06.07.1994 do jornal O Dia, caderno Cidade, lê-se que a paixão de Dr. Washington pelos livros “começou […] na década de 50, quando começou o curso de Direito, colecionando livros sobre Filosofia e História do Direito, cultura geral, economia, história geral e do Brasil, história da literatura portuguesa e brasileira e o maior dicionário biobibliográfico da história”. Acentua a matéria que na área de sua formação, o homenageado “possui uma coleção completa das leis piauienses desde o Império e uma coleção completa da História do Piauí, com obras de piauienses e de outros nomes sobre o estado”. Sua paixão inveterada pelos livros o levou a adquirir parte do acervo de algumas bibliotecas particulares, como as dos ex-governadores Antonino Freire e Miguel Rosa, do Desembargador Pedro Conde e de Artur Furtado, além de parte das bibliotecas de outras personalidades piauienses, como Abdias Neves, Lucrécio Avelino e Pedro Brito, dentre outros. A matéria referida, que tem como título “Biblioteca, o nome da rosa”, destaca um elenco de raridades no acervo de Dr. Washington: Nova Floresta, do Padre Manuel Bernardes (1ª edição, 1° volume, datado de Lisboa, Portugal, 1.706); um livro autografado por Antonino Freire, de 1.894; uma “coleção completa, microfilmada, de todas as mensagens dos presidentes (governadores) da Província do Piauí até o fim do Império, e uma coleção de leis do Brasil desde 1.808”, além de uma coleção de mais de 700 filmes com obras já microfilmadas. Ficando situada na Rua Eustáquio Portella, n° 2.522, bairro São Cristóvão, em Teresina-PI, sua biblioteca ocupava duas grandes salas no térreo do Edifício Lauracy, com um acervo bibliotecário calculado em 15.000 volumes.

 

Casamento

 

Casou-se na década de 1960 com Maria Felicidade Caminha Leite, nascendo da união os filhos: 1. Washington Francisco Raulino Júnior (Ostim): jornalista e radialista. Servidor público do Estado, atuando na Secretaria de Segurança e no Cerimonial do Palácio de Karnak; 2. Rita de Cássia Caminha Raulino de Figueiredo: Bacharel em Direito. Servidora pública municipal. Diretora do SINE-Sistema Nacional de Empregos-TEM de Porto Velho-RO, atuando na área de políticas públicas. Empresária, sócia-proprietária da clínica de cardiologia de doenças do coração PROCOR, em Porto Velho-RO; 3. Ana Rosa Caminha Raulino: Formada em Direito. Advogada; Secretária Parlamentar; 4. Wellington Francisco Caminha Raulino (Xerife): jornalista, radialista e político. Apresentador jornalístico.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *