Farmácias enfrentam dificuldades para manter de remédios em Teresina
As farmácias de Teresina enfrentam dificuldades para manter os estoques de medicamentos básicos, como antibióticos, analgésicos e antitérmicos. A situação foi confirmada pelo Sindicato dos Revendedores de Medicamentos.
O problema acontece juntamente com o crescimento da demanda, após o registro de casos de viroses e infecções bacterianas crescer na capital, como dengue e chikugunya. Diante do cenário, o consumidor precisa sair de farmácia em farmácia para tentar encontrar o que foi prescrito pelos médicos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Medicamentos, Francisco Lopes a falta de alguns produtos nas prateleiras vem acontecendo desde o início da pandemia.
“Desde o início da pandemia, a gente tem uma escassez de produtos no mercado. A população procurou demais alguns tipos de medicamentos e isso faltou. Não é um problema só no Piauí. É um problema no Brasil e do mundo inteiro. A maioria das matérias primas e insumos são importados e houve uma escassez de muitos produtos no mercado”, destacou.
A falta de medicamentos pode aumentar ainda mais nos próximos seis meses.
“Não temos previsão de normalidade no mercado. Pelo contrário, as indústrias mandaram alguns avisos que vão ficar sem alguns produtos durante seis meses. A previsão é que isso só se normalize lá para o final do ano. Isso vai depender dos acontecimentos, daqui para o final do ano”, completou Francisco Lopes.
Em nota, o Sindicato da Indústria Farmacêutica informou ao notícia da manhã que não recebeu das associadas nenhum relato de problemas de produção ou distribuição dos medicamentos citados na reportagem.