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Febraban propõe mudanças no mecanismo especial de devolução do Pix para combater fraudes

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apresentou ao Banco Central um projeto para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), utilizado para contestações de transferências feitas via Pix. Conhecido como MED 2.0, o projeto está em desenvolvimento e tem previsão para ser implementado até o final do próximo ano.

Uma das principais alterações propostas pela Febraban é ampliar o bloqueio de valores transferidos indevidamente. Atualmente, o MED bloqueia o recurso apenas na primeira conta recebedora. No entanto, em casos de transferências fraudulentas, os criminosos frequentemente movimentam o dinheiro para outras contas de forma rápida e sequencial.

Para mitigar esse problema, a Febraban sugeriu que o bloqueio seja estendido até as demais camadas de triangulação do dinheiro, visando reduzir fraudes, golpes e crimes associados ao Pix. Essa proposta foi acolhida pelo regulador.

“Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, afirmou Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, em comunicado oficial.

O MED permite que os clientes contestem transferências em caso de crime, golpe ou fraude até 80 dias após a realização do Pix. A reclamação bloqueia os recursos na conta do recebedor para análise e, se considerada procedente, os recursos são devolvidos. No entanto, a efetiva devolução depende da disponibilidade de recursos na conta do recebedor.

Com o aumento dos casos de uso do Pix em atividades criminosas, especialmente com contas abertas em nome de laranjas, os ressarcimentos têm se mostrado desafiadores, o que reforça a necessidade de aprimoramento das medidas de segurança e controle do sistema.

O MED 2.0 representa um passo importante na evolução do sistema financeiro digital brasileiro, buscando não apenas facilitar as transações, mas também garantir maior segurança e proteção aos usuários contra práticas fraudulentas.

Especial de Devolução do Pix para Combater Fraudes

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apresentou ao Banco Central um projeto para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), utilizado para contestações de transferências feitas via Pix. Conhecido como MED 2.0, o projeto está em desenvolvimento e tem previsão para ser implementado até o final do próximo ano.

Uma das principais alterações propostas pela Febraban é ampliar o bloqueio de valores transferidos indevidamente. Atualmente, o MED bloqueia o recurso apenas na primeira conta recebedora. No entanto, em casos de transferências fraudulentas, os criminosos frequentemente movimentam o dinheiro para outras contas de forma rápida e sequencial.

Para mitigar esse problema, a Febraban sugeriu que o bloqueio seja estendido até as demais camadas de triangulação do dinheiro, visando reduzir fraudes, golpes e crimes associados ao Pix. Essa proposta foi acolhida pelo regulador.

“Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, afirmou Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, em comunicado oficial.

O MED permite que os clientes contestem transferências em caso de crime, golpe ou fraude até 80 dias após a realização do Pix. A reclamação bloqueia os recursos na conta do recebedor para análise e, se considerada procedente, os recursos são devolvidos. No entanto, a efetiva devolução depende da disponibilidade de recursos na conta do recebedor.

Com o aumento dos casos de uso do Pix em atividades criminosas, especialmente com contas abertas em nome de laranjas, os ressarcimentos têm se mostrado desafiadores, o que reforça a necessidade de aprimoramento das medidas de segurança e controle do sistema.

O MED 2.0 representa um passo importante na evolução do sistema financeiro digital brasileiro, buscando não apenas facilitar as transações, mas também garantir maior segurança e proteção aos usuários contra práticas fraudulentas.