FMS de Teresina lança plano para combater e prevenir dengue, zika e chikungunya
Na manhã desta quinta-feira (7), na sede da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, foi lançado um Plano de Ação Contra o Mosquito Aedes Aegypti. A iniciativa reúne esforços focados em prevenção, tecnologia, educação e assistência.
O QUE ACONTECEU: Agentes de saúde, o prefeito Dr Pessoa e o presidente da FMS, Italo Costa, compartilharam o que está sendo feito para minimizar os riscos de uma epidemia de dengue em Teresina. O Brasil enfrenta hoje um aumento de casos da doença, com 329 óbitos confirmados e mais de 1,2 milhão de casos prováveis da doença. A taxa de incidência é de 635,2 casos por 100 mil habitantes.
SITUAÇÃO DE TERESINA: Eles disseram que Teresina está confortável em relação aos casos de arboviroses. Segundo o último boletim epidemiológico, já foram notificados 788 casos de dengue da capital, sendo 609 confirmações. Nenhum óbito. Tiveram ainda notificações de 106 casos de chikungunya, 77 confirmações. Foram confirmados três casos de zika e, até o momento, nenhuma morte.
O QUE SERÁ FEITO:
1. Estratificação das áreas para o combate à dengue
1.1. Áreas prioritárias (Alto risco)
1.2. Áreas não prioritárias (Baixo risco)
2. Visitas aos imóveis;
3. UBV Costal e UBV Pesado (aplicação de inseticidas)
4. Comunicação institucional e mobilização;
5. Limpeza da cidade através de parceria entre SEMDUH e SAADs;
6. Assistência ao paciente;
7. Educação em saúde com capacitação e treinamento dos profissionais da saúde e de endemias.
Variações do vírus transmitido pelo mosquito preocupam: Durante a apresentação do plano de enfrentamento à dengue, Oriana Bezerra, gerente do Centro de Zoonoses de Teresina, informou que diferentes sorotipos são um alerta para a capital. Os quatro sorotipos do vírus da dengue estão circulando ao mesmo tempo no Brasil. Alguns deles não eram registrados por aqui há mais de 15 anos e isso explica em parte o aumento dos casos da doença. Quanto mais sorotipos, maior o risco de reinfecção, reincidência da doença.
“O que nós queremos é diminuir essa oferta de criadores com o objetivo de possibilitar um ambiente menos favorável para a transmissão vetorial. Os diferentes sorotipos, atualmente, são os principais causadores do aumento gigantesco de dengue no Brasil”, falou.
Cenário é confortável: O presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), Italo Costa, afirmou que o cenário é confortável. “Estamos numa situação confortável. “Nós já desenvolvemos todo um trabalho de manejo de cuidado das nossas equipes para o manejo dos nossos pacientes doentes por dengue e, se for o caso, se for necessidade, nós redirecionamento uma unidade de referência para esses atendimentos.
O prefeito Dr Pessoa falou que tem pedido esforços aos governos estadual e federal para elaborar mais atividades que tenham efeito na redução da incidência da dengue.
“O governo do Estado, governo federal está conosco nessa empreitada, mas nós já estamos agindo há dias, tanto dentro das escolas como fora das escolas, com prevenção, educação e combate nas ruas. Estamos pedindo o apoio de todos para não deixar a capital sofrer com casos de dengue”, afirma.