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Foragido: Família de Marcos Vitor revela que ele está no exterior fazendo curso

A família do estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos, suspeito de estuprar pelo menos cinco crianças em Teresina, se pronunciou nessa semana sobre seu paradeiro e informou que ele não está foragido, e sim, fazendo um curso no exterior, segundo o advogado da família de umas das vítimas, Rodrigo Araújo

O advogado explicou que a família do investigado se comunicou nos últimos dias e informando sobre seu sumiço, após a Polícia Civil o procurar para esclarecimentos no caso de estupro de vulnerável. 

“A família dele se comunicou dizendo que ele não é foragido, que ele está no exterior fazendo um curso e que quando tudo isso passar e ninguém nem mais lembrar desse caso, ele volta.Um total absurdo! Nesse caso, não nos resta outra alternativa senão continuar pressionando a DPCA e o MPE para que peçam a prisão preventiva e deem um jeito dele ser procurado internacionalmente. O que achamos que não vai ocorrer. Se aqui ele não foi preso, quem dirá no exterior”, disse. 

Para o Rodrigo Araújo, o sentimento é de impotência. “O mais triste de tudo é a sensação de dizer para todas as meninas que noticiaram o abuso/estupro ocorrido que o agressor não está preso, nem será. Pois, conseguiu fugir do país com ajuda da família e da inércia das autoridades que poderiam ter agido e não fizeram. Isso que é revoltante! O sentimento é de impotência. A impunidade se fará presente”, finaliza. 

O caso

O estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, 22 anos, é acusado de estuprar pelo menos cinco crianças, entre elas, uma prima e a própria irmã. O caso veio a ser revelado e denunciado pela advogada Priscila Karine. Marcos é enteado da irmã de Priscila. 

Segundo ela, a sua filha, de 12 anos, afirmou que foi abusada dos 5 aos 10 anos por Marcos. A irmã do universitário, de 9 anos, também diz ser vítima de estupro. As acusações estão sendo investigadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Teresina.

O caso veio à tona após o relato da primeira suposta vítima, a filha de Priscila. A advogada percebeu um comportamento estranho da filha. Priscila e sua irmã denunciaram o caso à Polícia Civil no dia 31 de agosto e registraram dois boletins de ocorrência.

 

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