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Governo faz ação de prevenção à violência contra as mulheres no Carnaval da Marechal

 

 

Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (Sempi), está realizando ações socioeducativas da campanha “Só se eu quiser….#Nãoénão” em Teresina durante o período de Carnaval. Outros municípios também estão sendo contemplados com a ação. 

Em Teresina, durante o Carnaval da Marechal, que ocorre até esta terça-feira, 13 de fevereiro, equipes psicossociais estão distribuindo materiais informativos sobre prevenção à violência doméstica e promovendo diálogos com a população sobre a importância da prevenção da violência contra as mulheres, enquanto informam sobre os canais de proteção disponíveis.

Os blocos de Carnaval receberam materiais da campanha, e 34 municípios estão realizando ações simultâneas. A coordenadora de Saúde da Mulher, Gislândia Gonçalves, ressalta que o Carnaval Massa é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância do respeito durante as festividades. “Quando estamos presentes em eventos festivos, as pessoas tiram dúvidas sobre o que é ou não violência, e as mulheres se sentem encorajadas a romper o ciclo de violência e buscar apoio na rede de proteção às mulheres do Estado”, destaca.

Durante as atividades, uma das foliãs que participou da ação do governo na noite de domingo (11) foi a técnica em radiologia Yulla Silva, que destacou a importância dos adesivos “#NãoéNão” para conscientizar sobre o consentimento. Outra participante, a assistente comercial Talita Pereira, ressaltou a relevância da campanha para garantir o respeito durante as festividades de Carnaval.

“Eu acho bastante importante a campanha porque a gente, no carnaval, fica muito vulnerável. Certos homens chegam achando que podem pegar na gente sem nosso consentimento. E não, a gente está aqui para se divertir. É isso que a gente queria que eles entendessem”, frisou a gerente.

A fisioterapeuta Alana Glícia enfatizou que o adesivo simboliza proteção para as mulheres e ajuda a conscientizar as gerações futuras sobre o respeito mútuo. “Nós, enquanto mulheres, sabemos que estamos protegidas e sendo conscientizadas em relação a isso. É muito importante não só para a gente, mas para a geração nova, principalmente para as crianças saberem que estão asseguradas e protegidas e sendo conscientizadas de alguma forma”, afirmou. 

A coordenadora da Rede de Atendimento às Mulheres, Andrea Bastos, destaca a importância das mulheres reconhecerem os sinais de violência e pedirem ajuda. “Percebemos que as mulheres se sentem mais seguras para se divertir quando há ações como essas”. 

A rede de atendimento da SEMPI, incluindo o Protocolo “Ei, mermã, não se cale”, está disponível 24 horas por dia através do telefone 0800 000 1673, além dos números 190 (Polícia Militar), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e 100 (Violação dos Direitos Humanos).

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