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Grêmio faz o mínimo para garantir acesso e sobe com mistura de alívio e preocupação

 

Grupo do Grêmio e torcida nos Aflitos comemoram acesso — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

 

Tão logo trilou o apito que decretou o fim do calvário do Grêmio na Série B, ouso dizer que o sentimento dos gremistas era de alívio. A volta para a Série A era obrigação – algo repetido pelo próprio Renato – para um 2022 que mais pareceu um prolongamento do sofrimento da temporada passada. A maneira como foi cumprida, no entanto, gera preocupação para o futuro próximo.

A campanha apresentada foi longe da projetada pelo custo de R$ 10 milhões mensais para manter o elenco. A relação expectativa-realidade pendeu para um rendimento muito abaixo do que o Grêmio deveria apresentar. O Tricolor fez o mínimo necessário para subir, não leva quase nada para 2023 e parece não ter aprendido algumas lições do passado.

A impressão de fora é que havia uma ideia de “jogar para o gasto”, já que a qualidade da competição não é das maiores, e sabia-se que isso seria suficiente. O Grêmio é o segundo clube a garantir a volta, é verdade, mas deveria pela sua grandeza ter feito isso antes – aliás, não deveria ter caído, para começar. A ressalva que vale ser feita é da pressão em cima do grupo, em níveis gigantescos.

Houve lampejos de um futebol bom, mas longe de um time hegemônico e que pudesse dominar o jogo. Em geral, o adversário estava sempre vivo contra o Grêmio nesta Série B, fosse ele quem fosse. Mesmo o lanterna e rebaixado Náutico, batido com facilidade neste domingo, levou perigo em alguns momentos e gerou erros primários dos gremistas.

(Fonte: Globo.com)

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