Mãe de Débora Vitória pede justiça 1 mês após morte: “Não pode ficar assim”
A mãe da pequena Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos, se manifestou através das suas redes sociais pedindo justiça pela morte da filha que completa um mês neste domingo, 11 de dezembro. Débora Vitória foi assassinada durante uma tentativa de assalto no bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina.
Dayane Gomes informou que está organizando uma manifestação nesta segunda-feira (12) em frente ao Fórum Civil e Criminal de Teresina: “Eu estou aqui para pedir ajuda de quem puder ir amanhã no Fórum 09h30, eu vou fazer uma manifestação, um pedido de justiça pela Débora Vitória, porque hoje fez um mês que minha filha faleceu e o inquérito nunca saiu. A delegada nunca falou no caso e eu estou aqui sem saber de nada, sem ter noticia de nada, vai ser mais um que vai ficar impune? Porque podem falar o que falar, eu sei o que aconteceu, eu vi o que aconteceu e vai ficar por isso mesmo? A minha dor que eu estou sentindo não vai diminuir não”, disse ela emocionada.
Segundo a manicure, o laudo balístico para saber se a bala que atingiu Débora saiu da arma do policial ou do assaltante era para sair com 10 dias, mas até agora ela ainda não recebeu o resultado:
“Eu quero justiça e eu estou aqui para pedir ajuda de quem puder ir amanhã no Fórum, eu vou estar lá com a minha família e vamos pedir justiça pela Débora Vitória, não pode ficar assim. O laudo balístico era para sair com 10 dias, hoje está fazendo 30 dias nada foi feito, nada foi resolvido, e eu estou aqui sofrendo todos os dias, tentando me levantar, tentei voltar a trabalhar, está difícil porque minha filha só tinha 6 anos, e nada foi feito. A delegada ficou de falar sobre o laudo e nunca ninguém se manifestou em nada”.
Defesa nega que PM tenha atirado em criança
A defesa do tenente da reserva da Polícia Militar investigado no caso da morte de Débora Vitória concedeu entrevista ao Meionorte.com. O advogado Otoniel Bisneto adiantou e ressaltou que o resultado da perícia irá dar um ponto final no envolvimento de B. Filho, que foi intimado e ouvido.
Para a reportagem, a defesa explicou que o disparo que atingiu a criança não partiu do tenente, devido o ângulo em que estava em relação ao acusado e a menina. O advogado argumento ainda se fosse um projétil de ponto 40, o ‘estrago era muito maior’.