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Mayra nega indicação de ‘tratamento precoce’ ou ‘imunidade de rebanho’

Em depoimento à CPI da Covid, no Senado Federal, nesta terça-feira (25), a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro negou que o ministério tenha orientado sobre “imunidade de rebanho” e “tratamento precoce”.

Mayra defendeu a autonomia médica concedida pelo Conselho Federal de Medicina e disse que as ciências só são respeitadas quando aceitam o princípio da autocorreção permanente.

Após exibição de vídeo em que Mayra cita o “efeito rebanho”, ela alegou que a defesa foi de imunidade de rebanho em crianças e que, na população geral, não poderia ser usada indistintamente. Negou que a tese fosse defendida no MS.

Mayra disse que o estudo da OMS que qualificou a cloroquina como “ineficaz” contra a covid tem “metodologia questionável”. Disse ainda que a OMS demorou a reconhecer a gravidade da pandemia, “o que provavelmente agravou a crise”.

A depoente afirmou, ainda, que o MS nunca indicou “tratamento precoce” para covid-19, tendo apenas criado nota orientativa que estabeleceu doses seguras de medicamentos. Ela também disse nunca ter recebido ordem para defender a cloroquina.

Após relator Renan Calheiros (MDB-AL) falar da lealdade de Hermann Göring a Adolf Hitler e do genocídio dos judeus, apontando semelhanças com situação pandêmica no Brasil, senadores governistas contestaram a comparação feita.

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