Obras na Floresta Fóssil avançam nas duas margens do rio Poti
Com equipes do Banco de Desenvolvimento da América Latina; Secretaria Municipal de Planejamento, (Semplan); Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas (Saad) Centro; Certare Engenharia e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), o secretário de Meio Ambiente, Luis André, visitou o canteiro de obras do Centro de Apoio ao Visitante do Museu de Paleontologia, Parque Ambiental Floresta Fóssil, localizado às margens do rio Poti do lado da avenida Raul Lopes.
Iniciativa da Prefeitura de Teresina, o empreendimento prevê a construção do museu na margem do Rio Poti, ao lado da avenida Marechal Castelo Branco, no qual contará com estruturas para dar mais conforto aos visitantes, como estacionamento, plataformas de observação e trilhas. “Nosso trabalho é agilizar ao máximo o processo das licenças ambientais, contribuindo assim para o bom andamento da obra”, afirma Luis André, que fez o tour acompanhado do superintendente da Saad Centro, Roncalli Filho.
Reserva ambiental
O complexo será ainda importante reserva ambiental, com mais de 8 000 mudas plantadas, que se juntarão à vegetação ciliar já existente em ambas as margens do rio. O museu incluirá salão para exposições, banheiros adaptados, salas de apoio a pesquisadores, auditório e mirante.
O Parque Floresta Fóssil conta com raro acervo paleontológico de aproximadamente 200 milhões de anos, o único no mundo dentro de área urbana com troncos em posição “de vida ou crescimento.” Além da grande ocorrência e distribuição dos fósseis em ambas as margens do Poti, é a rara posição vertical em que muitos deles se encontram que faz o sítio paleontológico ainda mais especial.
A obra de cerca de 12 milhões de reais é financiada pela Corporação Andina de Fomento (CAF), Banco de Desenvolvimento da América Latina, e deve ser entregue no início de 2024.