Perícia vai apontar se idosa foi morta, queimada e enterrada no quintal de casa em Barras
O desaparecimento de uma idosa na localidade Flor do Campo, zona Rural do município de Barras ( a 119 km de Teresina), tem mobilizado familiares, vizinhos e a polícia. Maria dos Reis Calaça, conhecida com Parucha, de aproximadamente 70 anos, sumiu há cerca de duas semanas. Neste domingo (4) foram encontrados ossos, parte de uma dentadura e roupas que levam a crer que a senhora teria sido morta queimada e enterrada no quintal de casa.
De acordo com um parente próximo- que prefere não se identificar- ao lado da casa da idosa foram encontrados fios de cabelo, ossos, parte de uma dentadura e pedaços de roupa e de uma rede queimados.
“A gente já tinha visto algo queimado ao lado da casa dela, mas imaginávamos que seria ela mesmo que teria queimado algum bagulho. Só óntem quando os próprios populares acharam ossos, cabelo, roupa e outras coisas, todos queimados, começamos a entender o que pode ter acontecido”, disse a familiar.
Ela contou que na casa da idosa havia manchas de sangue e que também recolhido um pedaço de madeira ensanguentado. Todo material recolhido foi encaminhado para ser periciado.
SUSPEITO
Parucha tinha dois filhos e morava com o mais novo, identificado como Ramualodo Carvalho, que tem problemas mentais. Familiares acreditam que ele teria matado a própria mãe.
“O sumiço foi percebido pelo filho dela mais velho que foi à casa duas vezes e não a encontrou. O Ramualdo também tinha desaparecido e só voltou na semana passada, mas quando viu que tinha gente na casa, saiu correndo”, relatou a familiar.
Ela disse ainda que Ramualdo- que já teria tentado matar o próprio pai durante uma crise- foi levado por policiais ao hospital psiquiátrico Hospital Areolino de Abreu, em Teresina. “Ele continua lá e não falou nada. Só coloca a mão no rosto. Não sabemos o que aconteceu, mas depois do que encontramos, achamos que ela está morta”, disse a familiar.
Ela conta que, costumeiramente, Parucha levava o filho ao hospital psiquiátrico e que “dava a vida pelo filho”. “Tá todo mundo apreensivo, tenso, com essa possível barbaridade. A gente nunca imagina que isso vai acontecer com alguém próximo, pensa que é só coisa de gente grande”, desabafa a familiar.
O Cidadeverde.com tentou contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno.