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Piauí inicia campanha de vacinação contra poliomielite na segunda (24)

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite será realizada, a partir de segunda-feira (27), e segue até 14 de junho. No Piauí, a Secretaria da Saúde (Sesapi) tem como estimativa vacinar 218 mil crianças menores de cinco anos.

Para esclarecer os profissionais de saúde dos municípios sobre a campanha, a Coordenação de Imunização da Sesapi realizou, na quinta-feira (23), uma capacitação sobre o tema. Nesta campanha serão utilizadas as vacinas oral poliomielite (VOP) e inativada poliomielite (VIP) para a vacinação das crianças menores de cinco anos de idade. 

“Explicamos aos responsáveis pela vacinação todas as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde para essa campanha, pois neste momento é de suma importância, uma vez que o país se encontra em processo de transição para a substituição das duas doses de reforço da vacina oral poliomielite (VOP) para um reforço com vacina inativada poliomielite (VIP). Essa medida será adotada no segundo semestre de 2024. A partir de então, o esquema vacinal e a dose de reforço serão feitos exclusivamente com VIP”, disse a coordenadora de Imunização da Sesapi, Bárbara Pinheiro.

O dia 8 de junho será o dia “D” de divulgação e mobilização nacional, O Ministério da Saúde já distribuiu ao Piauí 100% das vacinas para campanha e a Sesapi já está realizando a distribuição para todas as Regionais de Saúde. 

“A campanha visa ampliar a cobertura vacinal em todo o país, resgatando as crianças menores de 5 anos não vacinadas e intensificando as ações de comunicação. A meta de coberturas preconizadas é de 95% de ambas, VIP E VOP. No Piauí em 2023, a cobertura é 93,03% da VIP para crianças menores de 1 ano e 87,71% da VOP reforço indicado para crianças maiores de 1 ano e menor 4 anos. Em 2024, vamos mobilizar todos os municípios para alcançarmos 100% das crianças imunizadas”, destaca a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Pinheiro.

A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. Para tanto, essa estratégia de vacinação é fundamental para a redução do risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, uma vez que a doença se encontra eliminada no país desde 1994.

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