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Professores de escolas particulares paralisam atividades em Teresina

O Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piauí (SINPRO) deliberaram uma paralisação para os dias 4 e 5 de agosto, nas escolas e faculdades particulares de Teresina. Existem postos do sindicato nas cidades de Parnaíba, Floriano e Picos, e a paralisação também pode ocorrer nesses municípios, mas o foco, é na capital.

O professor Jurandir Soares, presidente do SINPRO, disse que, desde março que o sindicato vem realizando tratativas com o Sinepe e que o sindicato nunca se negou em negociar, mas que, até agora, nada foi feito e a convenção coletiva de trabalho segue sem ser chancelada.

“Desde março que a gente vem com as tratativas com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe), e o sindicato nunca se negou em negociar, no entanto, essa postergação de prazo do Sinepe, que iniciou em março e já estamos em agosto, e nada foi feito, na verdade, o Sinepe sempre quer, para chancelar a convenção coletiva de trabalho 2023/2024, sempre precarizar direitos já adquiridos, como, por exemplo, a retirada da bolsa que cada professor ou funcionário, trabalhador da educação, tem direito a uma bolsa de estudo no colégio onde ele trabalha, então, eles querem retirar essa bolsa, principalmente para os cursos superiores. Estão também negligenciando a questão da implantação do ticket alimentação para os auxiliares da educação, também a questão dos mensalistas, querem aumentar para 25 hora/aula sem haver uma compensação e a sociedade sabe disse, que quando você vai matricular o filho, houve um aumento das mensalidades em 10%, no entanto, não querem repassar nem os 3,83%, que é a inflação acumulada, então, por esse motivo, e respaldado pela nossa assembleia-geral, que aconteceu na última quarta-feira, é que foi deflagrada essa paralisação na sexta e no sábado”, disse o professor.

Entre as principais reivindicações dos professores e auxiliares, estão o reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, além da manutenção dos direitos já adquiridos, entre outras questões. Após a paralisação, caso não haja diálogo com o sindicato patronal, o SINPRO realizará nova assembleia, e uma greve geral poderá ser deliberada por tempo indeterminado.

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