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Regina Sousa diz que ainda não é possível abrir uso de máscara no Piauí

Com a visível desaceleração da pandemia, que reflete na redução dos leitos ocupados por pacientes, na diminuição dos casos e dos óbitos, o Piauí vive a expectativa de flexibilizar o uso de equipamentos de proteção individual como a máscara, por exemplo. O vizinho Maranhão já adotou medida neste sentido e desobrigou o uso de máscara em ambientes abertos.

Aqui no Piauí, no entanto, esta realidade, embora seja almejada pelas autoridades em saúde, ainda não está em condições de ser aplicada. É esta a avaliação que faz a governadora em exercício, Regina Sousa. Em entrevista ao vivo ao programa O DIA News, da O DIA TV, ela afirmou que a taxa de imunização completa contra a covid no Piauí ainda está aquém do que preconiza a OMS para se falar em flexibilizar o uso de máscara.

Foto: Reprodução/Senado Federal

“A gente tinha como meta o Natal sem máscara, mas temos que observar se vamos dar conta disso. Estamos com 53% de imunização completa e o ideal é que pelo menos 65% esteja vacinado com as duas doses para a gente poder flexibilizar. O comércio já foi flexibilizado e está satisfatório, mas na questão do uso dos equipamentos de prevenção não dá para abrir mão ainda”, explicou Regina Sousa.

Ela lembra que o Piauí ainda tem leitos de UTI sendo ocupados por pacientes covid e que é preciso chegar a uma margem de segurança para que o sistema de saúde saia da possibilidade de entrar em colapso caso volte a ser mais demandado em uma eventual subida de casos. 

Preocupa também o fato de os piauienses não estarem retornando para tomar a segunda dose da vacina contra o coronavírus. De acordo com Regina Sousa, o Piauí tem cerca de 194 mil pessoas que ainda não tomaram a segunda dose e que já deveriam estar imunizados completamente. Ela conclamou os municípios do interior a fazerem a busca ativa pela população que não tomou ainda a dose de complemento.

“Tem gente que não tem como ir se vacinar porque mora longe, porque não tem transporte. Estamos conclamando os municípios a irem até essas pessoas com suas equipes de saúde da família, porque eles sabem onde elas moram e podem levar a vacina até elas. Está controlada aparentemente? Está, mas essa situação não passou e não vai passar se todos nós colaborarmos e fazermos o que é certo”.

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