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Residência Inclusiva “Boa Morada” contará com mais R$ 690 para atendimento de PCDs

A Residência Inclusiva “Boa Morada”, localizada no bairro Cabral, zona Norte, terá disponível para a manutenção do atendimento de acolhimento às pessoas com deficiência o valor de R$693 mil. O termo de colaboração foi assinado hoje, (13), entre Prefeitura de Teresina, por meio da Semcaspi, e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Teresina (Apae-Teresina).

O serviço oferecido na Residência Inclusiva é de acolhimento para no mínimo 10 pessoas com deficiência, entre 18 a 59 anos de idade, e que estão com vínculos familiares rompidos ou mesmo sem vínculo familiar. A unidade oferece aos usuários atendimento multiprofissional, com assistente social, psicólogos, terapeutas ocupacionais e cuidadores.

De acordo com o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, a gestão tem dado uma atenção maior para as pessoas em situação de vulnerabilidade social, valorizando inclusive, as pessoas com deficiência. “O serviço já existe e estamos renovando a parceria com a Apae, que tem prestado um trabalho de excelência para estas pessoas. A nossa meta é fazer muito mais para as pessoas com deficiência”, pontuou.

Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, conta que a Residência Inclusiva tem cumprido o seu papel de acolhimento a pessoas com deficiência no que determina a lei.

“O serviço é para acolher apenas 10 pessoas, oferecendo, como o nome já diz ‘uma boa morada” a estas pessoas, que possuem uma dependência e não têm vínculos familiares. O valor do recurso vai proporcionar todas as demandas que os acolhidos necessitam, desde a alimentação, a boa estrutura e aos profissionais que atuam diariamente com eles”, destacou.

Segundo Exton Cordão, presidente da Apae Teresina, comenta que a continuidade da parceria fortalece o serviço de acolhimento às pessoas com deficiência, que faz parte da política de assistência social e é o único no Piauí.

“O Residência Inclusiva é um serviço de acolhimento voltado para pessoas com deficiência e tem acontecido com a parceria da Prefeitura e da Apae. A gente agradece a atenção do prefeito Dr. Pessoa e que esta parceria se fortaleça mais ainda”, destacou.

FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Para Girlene Neco, coordenadora do Residência Inclusiva Boa Morada, a demanda ao serviço é direcionada pelo Ministério Público e o papel principal é fortalecer vínculos, inclusive, com a família biológica do usuário. “O acesso à Residência Inclusiva, que fará quatro anos em agosto deste ano, não é de portas abertas. A gente recebe as demandas do Ministério Público e acolhemos esta pessoa com deficiência que tem vínculo rompido, por algum motivo, com a família biológica. São pessoas que precisam de atenção, maiores cuidados e que não têm condições de morar sozinhas”, explicou.

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