Servidores de bancos e contador são alvos de operação contra fraudes em Teresina
A Polícia Civil do Estado do Piauí deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4), nas cidades de Teresina e Timom (MA), a Operação Contrafeito, cujo objetivo é cumprir três mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas nos crimes de corrupção, fraude documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Resultado do desdobramento de outro trabalho também feito pela polícia em dezembro de 2022, essa operação cumpre mandados contra servidores de bancos particulares envolvidos, um contador e empresas ligadas ao grupo investigado. Na decisão judicial, foi autorizado ainda o sequestro patrimonial contra os bens e contas dos alvos até o montante de R$ 8.687.931,39.
Servidores de bancos e contador são alvos de operação contra fraudes em Teresina – Foto: Divulgação/SSP
No trabalho, os policiais perceberam que servidores e gerentes de banco recebiam vantagens indevidas para liberarem empréstimos e financiamentos a algumas empresas, muitas delas com endereços fictícios e/ou inexistentes. Os valores dos empréstimos eram levantados a partir de documentos contábeis e faturamentos artificialmente manipulados pelos envolvidos.
O QUE DISSE O DELEGADO
Em entrevista ao Piauí Bom Dia, o delegado Ferdinando informou que o grupo estava desfalcando bancos através de operações bancárias. Ele confirmou que até o momento, duas pessoas foram presas.
“Era um grupo que estava, a certo tempo, desfalcando o banco através de operações bancárias e alguns empréstimos levantados de empresas fictícias. Até o momento temos duas pessoas presas e alguns mandados de busca sendo cumpridos. Dentre os alvos termos servidores de bancos e ‘laranjas’ que estavam ajudando nesse trabalho”, disse o delegado Ferdinando.
Servidores de bancos e contador são alvos de operação contra fraudes em Teresina – Foto: Divulgação/SSP
QUEM PARTICIPA DA OPERAÇÃO
A operação deflagrada hoje, conta com ações da Polícia Civil do Estado do Piauí, através do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), com o apoio do Draco, Deop e Feisp.
