Símbolos religiosos recebem iluminação roxa simbolizando a abertura da quaresma
A igreja de São Benedito, localizada no Centro de Teresina, e que também está entre um dos principais atrativos turísticos de Teresina foi iluminada em 360° com a cor roxa simbolizando a abertura da quaresma, que é o período litúrgico de preparação para a Semana Santa, que por sua vez é a preparação próxima para a celebração da Páscoa.
A cor roxa (ou púrpura) está ligada ao mundo místico e significa espiritualidade e mistério. Estimula o contato com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da mente, e a libertação de medos e outras inquietações. Trata-se da cor da magia e da transformação.
A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC) em conjunto com a ETURB (Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano) vão iluminar além da igreja São Benedito, a Catedral Metropolitana de Teresina Nossa Senhora das Dores, e as igrejas Nossa Senhora do Amparo e Poty Velho.
Para além da tradição religiosa, a Catedral Metropolitana e as igrejas são atrativos turísticos e culturais da capital piauiense, de grande importância histórica e popular.
“O circuito turístico em Teresina contempla não só a Ponte Estaiada, o Encontro dos Rios ou a Central de Artesanato, mas como também a Catedral Metropolitana e as igrejas da capital, que fazem parte da rota turística cultural da nossa cidade. A ETURB e o secretário João Duarte realizaram um excelente trabalho em destacar e valorizar esses patrimônios religiosos nesse período tão importante como a Quaresma”, afirmou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Iran Felinto.
Igreja de São Benedito
A igreja teve sua pedra fundamental lançada em 1874, pelo missionário capuchinho frei Serafim de Catânia, que era arquiteto, formado em Milão, na Itália. Foi concluída em 1886 e sua construção contou com esmolas e trabalho do povo. De partido arquitetônico simples, somente as portas em madeira de lei, altas e largas, receberam primorosos trabalhos de entalhe, realizados pelo cinzel do artista piauiense Sebastião Mendes, especificamente valorizados no tombamento da Igreja como Patrimônio Nacional, feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1938.