Sputnik V produzida no Brasil será exportada para América Latina, diz União Química
A União Química localizada em Guarulhos é a primeira farmacêutica privada do Brasil a produzir a vacina Sputnik V, em parceria com o Instituto Gamaleya de Moscou e o Fundo Soberano Russo. A empresa recebeu a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação do composto. O primeiro lote dos imunizantes contra a Covid-19 tem 100 mil doses. O VP de operações da empresa, José Luís Araújo, diz que, após controles de qualidade, a Sputnik V será exportada para outros países da América Latina. “Nós vamos mandar amostras para o Instituto Gamaleya, ele vai fazer todos os ensaios de controle e garantia de qualidade em cima das amostras e vai das disposição de aprovação do produto. Paralelo a isso, estamos fazendo nossos ensaios de controle de qualidade para depois fazer a junção dos dois. Vacina aprovada, está à disposição do Fundo Soberano Russo qual país será atendido com as 100 mil doses, não temos ainda qual país será atendido.”
A capacidade de produção da União Química é de oito milhões de doses por mês, atingindo até 100 milhões de doses por ano. Se for aprovado o uso emergencial no Brasil, um acordo com o Ministério da Saúde prevê a entrega de 20 milhões de doses do imunizante para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Países latino-americanos como Argentina, México, Paraguai, Venezuela e Bolívia, por sua vez, já autorizaram o uso da Sputnik V. A Argentina começou a aplicação com composto em dezembro do ano passado. Ao todo, 66 países já registraram a vacina.
Fonte: Jovem Pan