Menina de 3 anos morre após se engasgar com uva e sofrer paradas cardíacas
Uma criança, de apenas 3 anos, morreu após se engasgar enquanto comia uva, na cidade de Goiânia, em Goiás. A menina, identificada como Alice Emanuelli Pereira Bacelar, chegou a ser socorrida e entubada, contudo, sofreu cinco paradas cardíacas e não resistiu.
Segundo a família, Alice tinha o hábito de comer a fruta após as refeições. No entanto, por volta de 9h40 do último domingo (27), a mãe da menina, a costureira Leidiane Pereira, mãe de Alice, foi pega de surpresa ao ser acordada pela filha pedindo ajuda.
“Eu não sabia com o que ela estava engasgada, mas fiz os primeiros socorros porque eu assisto muita reportagem com pessoas engasgadas. Só que a uva não desceu, o que ela tentou pôr pra fora, voltou. Aí voltou para o pulmão. Então o pulmãozinho dela parou”, disse a mãe da criança ao G1.
Imediatamente, conforme Lidiane, ela correu e pediu socorro em uma igreja, e uma técnica de enfermagem e um bombeiro que estavam no culto começaram os primeiros socorros novamente e conseguiram tirar a uva da boca. Após, a criança foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Isso porque Alice estava respirando muito pouco, pois ficou sem oxigênio por cerca de 15 minutos. Pouco depois do início do atendimento, a menina precisou ser entubada. A criança teve duas paradas cardíacas, durou cerca de 7 minutos e a outra, 22.
“Até então a minha filha estava chorando, eu tentei conversar com ela, o olhinho dela paralisou, ficou abertinho, mas não mexia. Aí entubaram. Depois de intubar, ela deu duas paradas cardíacas […] A doutora falou que o pulmão estava e disse: ‘Mãezinha, ela é muito forte. Ela resistiu a uma parada de sete minutos e outra de vinte e dois minutos. Ela está lutando pela vida, mãezinha”, descreveu a mãe ao G1.
Alice Emanuelli Pereira Bacelar morreu por volta de 4h50 na segunda-feira (28). Segundo a mãe, o laudo da necrópsia para indicar a causa da morte deve sair em até 90 dias. O caso foi registrado na Polícia Civil como morte acidental.