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Ameaça de tiro entre vereadores em Teresina

Proibir que os vereadores entrem armados na Câmara de Teresina ou colocar um detector de metal têm sido as soluções aventadas por alguns vereadores para resolver o Deus nos acuda na Câmara de Teresina após a sessão da última terça-feira com uma discussão pública, testemunhada por dezenas de pessoas, entre os vereadores Markim Costa e Roberval Queiroz. Ambos dividem indicações nas Saads Sudeste 1 e 2. Eles só não dividem os contratos da pasta. O que as fontes alegam é que um dos lados quer repartir tudo por três (além de Markim, o vereador Alan Brandão divide com ele o comando das pastas). Outro lado, não quer. Impasse.

Do nada

O imbróglio ocorreu na hora do cafezinho dos vereadores e teve diversos momentos de tensão, segundo várias testemunhas ouvidas pela coluna. Quando Roberval e Marquim sentaram em uma mesa afastada, os vereadores presentes relatam terem sido surpreendidos: “Do nada começaram os gritos”, contou um vereador, em reserva. O vereador Zé Filho e um funcionário da Câmara entraram para apaziguar. 

Um tiro?

Depois de um tempo, com a sessão já transcorrendo, voltou a confusão e dois vereadores relataram à coluna terem ouvido em voz alta: “Te dou um tiro”. Foi aí que o vereador Gustavo de Carvalho atuou para que a fala ficasse apenas no excesso de verborragia. Para o leitor que pode considerar tudo um exagero retórico, em 1963, o então senador Arnon de Mello (pai de Fernando Collor) disparou contra um adversário, errou o alvo e acabou por matar o colega José Kairala. Política é a resolução dos conflitos através das ideias e não daquele que é o mais forte. Não custa lembrar. 

(Fonte: Sávia Barreto/cidadeverde.com)

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