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‘Fiz muito sexo, fui muito julgada e sofri horrores por causa disso’, diz Deborah Secco

A atriz Deborah Secco contou no podcast ‘Prazer, Renata’ como foi julgada sofreu preconceito, dentro e fora de casa, por falar de sexo, posar nua e atuar no filme ‘Bruna Surfistinha’ em que interpretou uma garota de programa. Segundo ela, a própria família e as empresárias da época achavam que o filme seria ruim para a carreira dela. Deborah participou do episódio ‘Sexo: Aqui Não É Tabu’ ao lado das atrizes Maria Bopp e Claudia Ohana.

“Quando decidi fazer o Bruna Surfistinha briguei com meu marido na época, com a minha mãe, com as minhas empresárias, com a minha família, todo mundo era contra. A minha irmã, quando fiz a capa da Playboy, eu lembro, ela fazia faculdade e escondia as revistas e botava outras revistas por cima para não ver a irmã dela na capa da Playboy. Talvez meus irmãos sejam muito diferentes de mim. Eu sempre fui muito julgada em casa e fora de casa”, disse.

O podcast ‘Prazer, Renata’ está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine ou curta o ‘Prazer, Renata’ na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira, tem episódio novo.

A atriz, que tem hoje 41 anos, é casada com Hugo Moura e mãe da Maria Flor, de 5 anos, revelou no podcast que também sofreu muito por ser tão julgada.

“O que podia ser ferida nessa vida por ter esse comportamento, eu já fui. Comecei a ser pública muito jovem. Queria muito ter uma família, então me apaixonava perdidamente. Me apaixonei muito. Vivi muitas paixões. Fiz muito sexo, fui muito julgada e sofri horrores por causa disso. Fui capa de revista como a destruidora de lares sem nunca ter feito nada com aquele casal específico. Sofri muito por causa disso”, disse.

A dificuldade de muitas mulheres de falar sobre sexo com amigas, parceiros, filhos e até médicos conduziu a conversa no episódioDeborah também alertou como a opressão acaba silenciando muitas mulheres sobre esse assunto.

“Sexo é um coisa que todo mundo faz. Depois que minha filha nasceu, isso ficou muito claro. A coisa mais incrível que eu fiz na minha vida foi sexo, que gerou um ser que nasceu, cresceu dentro de mim. Todo mundo que nasceu é fruto de sexo. Então me estranha muito que até hoje todo mundo que foi feito através de sexo, existiu através de sexo, procria através de sexo não fale sobre sexo. Até quando nós, mulheres, vamos ter que ficar oprimidas e acreditando que sexo só serve para procriarmos, sabe? Isso é muito opressor”, opinou Deborah.

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