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Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de matar e atear fogo na casa da ex-mulher em Altos

A Justiça decretou a prisão preventiva do caminhoneiro Marcos Fortes de Sousa, de 37 anos, suspeito de matar a ex-esposa Helioene de Andrade Pereira na última sexta-feira (03), na cidade de Altos.

Além do feminicídio, Marcos também é suspeito de atear fogo na casa da vítima e ferir o filho dela, um adolescente de 13 anos, e outras duas mulheres, Maria do Desterro Mota Pinheiro, de 84 anos, e Joana de Andrade Pinheiro, 57 anos, mãe e irmã de Helioene.

A reportagem apurou que Marcos Fortes chegou à casa da ex-esposa na noite do sábado e, após uma discussão, ele teria esfaqueado Helioene de Andrade, inclusive com golpes no pescoço. Em seguida, incendiou a residência. O caminhoneiro ainda tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido e levado ao hospital. Os dois estavam separados há cerca de um mês. 

O homem está internado na UTI do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) sob custódia da Polícia Civil. Seu estado de saúde é grave. 

Foto: Reprodução 

“Ele já se encontra preso, está fazendo tratamento em um hospital e, tão logo ele tenha alta médica, será encarcerado”, disse a delegada Bruna Verena, da Delegacia de Proteção à Mulher e aos Grupos Vulneráveis.

Segundo a delegada, não havia registro de boletim de ocorrência anterior ao feminicídio e alerta as mulheres para que denunciem qualquer tipo de agressão.

“É importante que as mulheres denunciem qualquer agressão, uma injúria, um empurrão, um tapa, toda ameaça e violência devem ser denunciados para que o caso não evolua para um feminicídio”, alerta.

Bruna Verena explicou ainda que em cidades onde não haja uma delegacia da mulher é possível registrar Boletim de Ocorrência na delegacia virtual, por meio da internet e pelo WhatsApp.

“Na delegacia virtual é possível registrar o BO e pedir uma medida protetiva. No WhatsApp o atendimento é 24 horas e uma equipe multidisciplinar está de plantão para atender as mulheres que precisarem de ajuda”, disse.

O caso será investigado pelo delegado André Moreno, da Delegacia de Altos.

(Fonte:cidadeverde.com)

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