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Professores começam a aprender mais sobre educação indígena

 

Começou ontem sexta-feira (04) a formação das equipes escolares que farão parte do Projeto Alfabetização Sem Fronteiras, de acolhimento ao povo Warao abrigado em Teresina. Diretores, supervisores e professores da Rede Municipal estiveram com representantes das instituições parceiras no encontro do Centro de Formação Odilon Nunes. Além da Secretaria Municipal de Educação (Semec), participam: Secretaria Municipal da Cidadania, Políticas Integradas (Semcaspi), Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Cáritas e Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Sasc).

Nesse primeiro momento de socialização das ações com a comunidade escolar das quatro unidades de ensino que integram o projeto, os professores conheceram detalhes do planejamento e o cronograma de ações. Também conversaram sobre a importância do acolhimento e respeito aos imigrantes em situação de refúgio, combate ao preconceito e as múltiplas formas de comunicação.

Na oportunidade, a professora Drª Carmem Lúcia, que é formada em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e tem experiências em trabalhos no campo das Ciências Humanas, proferiu palestra sobre “A Educação como um direito indígena”.

“Com os professores lotados, estamos iniciando o processo de imersão deles dentro dos abrigos, em parceria com o projeto Ciranda Latina, que já é desenvolvido pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Cáritas junto aos refugiados indígenas. O projeto Alfabetização Sem Fronteiras vai levar uma educação trilíngue para as crianças e adolescentes Warao”, reafirmou o secretário executivo de Ensino da Semec, Kleytton dos Santos.

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